Claudio Fontoura Advogados

 

Claudio Fontoura Advogados se inicia com a militância advocatícia do sócio fundador, Claudio,  quando retornou de Frankfurt Alemanha, aonde chefiou por três anos perante o Generalkonsulat von brasilien, o centro distribuidor de malas diplomáticas de Moscou, Âncara, Teerã e Varsóvia. Interrompeu sua graduação em psicologia na Alemanha. Refugiou-se em  lógica pura e física quântica na Inglaterra, ao mesmo tempo que reiniciava seu curso de direito no Brasil.  A volta ao Brasil é o Prometeu Prisioneiro de Ésquilo:  "Não vês que a estirpe cega se equilibra na languidez onírica?" Justificou o retorno como a concretização da maior das tragédias gregas: Tinha certeza de que jamais retornaria ao Brasil e nunca exerceria a advocacia. Entretanto como é sabido "Os homens fazem seus planos e os Deuses morrem de rir". Arrumou um remendo para a lírica de sua desventura: "O direito traz a sobriedade entre o abstrato e os problemas práticos da vida humana, indispensáveis para mentes inquietas", desde então aprendeu a esconder-se em frases impactantes.

 

Em terras brasileiras lecionou por mais de dez anos como professor universitário, fundou a cadeira de semiótica jurídica na UNIUBE, lecionando ainda direito penal e filosofia jurídica, aprovado em concurso para a Universidade de Minas Gerais - UEMG - em direito processual criminal e tributário, foi ainda fundador e primeiro diretor do curso de direito da UNIPAC em Uberaba lecionando direito constitucional e tributário, foi também professor concursado da Fundação Guimarães Rosa em Belo Horizonte, lecionando Sociologia Criminal e perante a ANAMAGES, associação dos magistrados estaduais, em pós graduação em processo.

 

Neto de desembargador e sobrinho de juiz, atuou no Conselho Nacional de Justiça contra todos os juizes mineiros obtendo provimento favorável que determinou plantão diário em todas as comarcas mineiras: "salvo na capital o plantão só existia aos fins de semana" . Após ter integrado em sua equipe veteranos, demonstra preferência por liderar advogados jovens com agilidade de raciocínio, rapidez de atuação e referencial teórico construído após a Constituição Federal de 1988.

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Após concluir seu mestrado em direito "em instrumentos processuais de defesa, defendendo a dissertação "Abstracionismo como aproximação entre o controle concentrado e difuso de constitucionalidade" com a orientação do processualista Garcia Medina especializou-se em direito penal econômico europeu pela universidade de Coimbra, Portugal.

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Em seguida, especializou-se em compliance digital pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, iniciando seu doutorado com o depósito do projeto de tese "acordo de não persecução penal com cláusula nolo contendere no microssistema anticorrupção'

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Atualmente encontra-se lavrando sua tese de Doutorado pela aplicação do Alford Plea como controle de constitucionalidade interpretativo na justiça consensual, denunciando a violência simbólica da aplicação jurisprudencial da tríade confissão, culpa e perdão.

 

Da Rússia trouxe a paixão de seu Могучая Кучка: Mussorgsky, Rimsky-Korsakov, Prokofiev, Stravinsnky e  Rachmaninoff. Do último elogia: "não importa o esnobismo dos críticos,  é o mestre do contraponto e fuga".

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Além da ciência do direito, dedica seu tempo estudando  hebraico, em razão de uma epifania permanente que o persegue: "Eu Sou o Que Sou"  אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה ( Ehyeh Asher Ehyeh), resposta dada por Elohim à Moisés, e pela belíssima transcriação de Haroldo de Campos:  QOHELET/O-QUE-SABE. Saboreia lentamente os 26 Séminaires, Écrits e Autres Écrits Lacanianos além da Gesamtausgabe Heideggeriana que ultrapassa 102 volumes. "Ler a integralidade do que esses caras escreveram é um projeto para toda a vida, a busca do real inatingível, para além do imaginário, meu sinthoma."  O vitalismo de Nietzsche o desperta desta empreita, além de refugiar-se em Freud.

 

Odeia o ambiente de circo permanente da modernidade, se recusa a enxergar qualquer novidade depois de Heráclito de Éfeso, consegue rir apenas lendo Jacques Lacan e James Joyce ou com a sua esposa, a psicanalista e digital influencer Sabrina Fontoura. "Tenho a sorte de ser casado com a mulher que amo", costuma dizer que a adquiriu no verão de 2015 na Sotheby's, emoldurou-a e o quadro se encontra em coleção particular, não aberta ao público, nem para visitação.  Tem três filhos: um Pit Bull aristocrata de nome Lord e duas neuróticas Chihuahuas Pérola e Safira.    

 

Gosta de ouvir Wagner bem alto antes das audiências, em especial Walkürenritt do Anel dos Nibelungos: "Não me perguntem o motivo, deve ser a mesma raiva de Voltaire -  écrazez l`infâme". 

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